Nos últimos tempos, aprendemos a abraçar a distância. Percebemos que gestos virtuais podem ter a força da presença física. Experimentamos o prazer de olhar nos olhos de alguém, mesmo que esteja diante de nós apenas nos limites de uma tela. Descobrimos que a alegria que sentimos ao ouvir palavras de afeto ditas pessoalmente pode se reproduzir em mensagens de texto vindas de pessoas que parecem estar longe de nós, mas que, de repente, estão ao nosso lado. O Natal é o momento em que tudo isso acontece de novo. Se for possível ir além das redes sociais, pode-se armar novas redes de afeto, em que todos se encontrem de corpo e alma. O que importa é saber que, com tecnologia ou sem ela, o amor é o que há de mais moderno no mundo.